Ugly Betty: Primeira Temporada – Season Finale

Ugly Betty

Para o público latino, Ugly Betty (vídeo promocional) poderia ser uma grande piada aos norte-americanos. Mas, não foi assim. A série conquistou o prêmio de melhor comédia na última edição do Globo de Ouro e caiu na graça de sua audiência. Exportar o teledrama Betty – A Feia saiu-se melhor que o esperado.

Produzido por Salma Hayek, o programa pega carona no sucesso de O Diabo Veste Prada. Grande parte de sua história se passa no escritório da revista Mode, onde Betty (a atriz America Ferrera) trabalha como assistente do herdeiro da publicação. Seu texto é simples, sem deixar o exagero (da versão original) de lado – seja em seus personagens extravagantes e carismáticos ou nas situações em que se encontram.

Interessante é como a série se desenvolve e amadurece com seus episódios. Inicialmente, parecia tudo muito fofo, recheado de referências pop e engraçado. A partir de determinado momento, aborda o universo GLBT, imigrantes ilegais nos Estados Unidos e viciados em sexo de forma tão natural que Ugly Betty passa a ser uma das coisas mais “open mind” da televisão popular.

Seu desfecho (contêm spoilers) é grandioso, misturando comédia com doses dramáticas embaladas ao ritmo de West Side Story. As cenas finais, quando Betty dá as más notícias para a irmã Hilda (sobre a morte de Santos, seu noivo e pai de seu filho), são de tamanha emoção que seu espectador passa por um choque. Em seu último episódio foram lançadas várias situações a serem exploradas em sua continuidade, como: a relação familiar entre a secretária Amanda e a falecida fashionista Fey Sommers, o romance engatado de Betty e Henry atrapalhado pela gravidez da ex-namorada Charlie, o casamento de Wilhelmina e Bradford, a fuga de Claire Meade da prisão e um acidente de carro envolvendo Daniel e Alexis Meade.

A série volta em setembro para tomar seu rumo com uma trama praticamente armada. Por enquanto, resta-nos dizer: Vida longa à America Ferrera. Vida longa à Ugly Betty.