Review: Mad Men – Primeira Temporada

Mad Men

Primeiro, indicaria Mad Men aos que trabalham com publicidade e propaganda. A série é, no mínimo, obrigatória aos profissionais da área, tornando-a muito mais interessante (eu que o diga!). Depois àqueles que procuram um novo programa, inteligente e autêntico, na televisão paga.

As temáticas do roteiro de Matthew Weiner, criador de Família Soprano, despedaçam o american way of life, no início dos anos 60, mostrando que por trás da beleza existe um amontoado de sujeiras e segredos.

A revolução criativa pós-Segunda Guerra aparece com os clientes e empregados da agência Sterling Cooper. Está tudo ali: a disputa interna, a revolução feminina, a era (nada) digital, o espírito de um escritório de propaganda com seus departamentos e clientes impertinentes.

Fora do ambiente de trabalho, a série prevalece com dramas e conflitos familiares de seus personagens. Formado por um elenco de nomes não tão manjados, podemos destacar o protagonista Jon Hamm, como o diretor de criação Don Draper – e as atrizes Elisabeth Moss (como a carismática secretária Peggy Olson) e January Jones (como Sra. Draper, a devota esposa e dona de casa).

Como qualquer produto exposto excessivamente pela mídia, a série ganha forma e seduz seu espectador ao revelar-se um drama cheio de segredos inspirados pela propaganda, fatos relevantes na história norte-americana e atmosfera de charme e ambição impecável.

Mad Men coloca o sonho americano à venda, basta seu espectador comprá-lo.